Segundo o professor Tal Ben Shahar, estudar a Ciência da Felicidade é essencial porque o simples aumento dos seus níveis, mesmo que em índices muito baixos, como apenas, 5% já é capaz de nos proporcionar incríveis benefícios, como:
1-) Aumento na nossa capacidade de criatividade e inovação, habilidades extremamente importantes em um mundo que cada vez mais utiliza-se da automatização e das inteligências artificiais.
2-) Aumento do nosso engajamento e da nossa motivação.
3-) Aumento da nossa performance de maneira geral.
4-) Incremento dos nossos índices de saúde física e da nossa expectativa de vida.
5-) Melhora significativa em nossas relações, sejam elas: pessoais ou profissionais.
Todavia, como grandes inimigos da nossa felicidade, também, chamada de bem-estar subjetivo, atualmente, os níveis de estresse e de depressão tiveram um crescimento exponencial ao redor do mundo e, a pandemia da Covid-19 só acentuou ainda mais essa tendência. Por outro lado, neste sentido, o estresse em si não é o problema, mas sim, a falta de tempo de recuperação que temos para superá-lo.
De acordo com o conceito de “antifragilidade” proposto por Nassim Taleb, também, temos em nosso organismo um sistema antifrágil e muito resiliente. A resiliência trata-se de um termo extraído da física, que denomina a capacidade de determinados materiais de, após submetidos à pressão, retornarem ao seu estado original.
Neste contexto, o corpo humano, tanto do ponto de vista fisiológico como psicológico é absolutamente antifrágil. Por exemplo, quando vamos para a academia e submetemos os nossos músculos ao estresse, por meio da atividade física, com o tempo e com a pausa adequada, eles crescem. Contudo se ficarmos nos exercitando sem parar, por oito horas seguidas, os nossos músculos ficariam fracos e o nosso organismo entraria em colapso total. O mesmo efeito acontece com o nosso psicológico quando não nos permitimos ter um momento de descanso.
A recuperação é fundamental para a nossa felicidade e pode nos levar ao crescimento e ao desenvolvimento, podendo ser entendida como o gatilho para o nosso sistema antifrágil. Em um nível micro precisamos adotar momentos de intervalo para caminhar, tomar um café ou simplesmente respirar. Em um nível intermediário é inegociável termos boas noites de sono ou, então, tirarmos, quando possível, dias de folga e, finalmente, em um nível macro é necessário tirarmos férias de acordo com as nossas preferências. Afinal de contas, se até Deus precisou de um dia de folga, imagina nós, meros mortais.
DR. OSVALDO MARCHESI JUNIOR
Psicólogo em São Paulo - CRP - 06/186.890
Atendimentos Psicológicos On-line e Presenciais para pacientes no Brasil e no exterior.
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Hipnoterapia.
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